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Ao que tudo indica, a polêmica da construção de um muro para fechar a Rua Sete de Setembro, terá seu derradeiro e último capítulo. O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) confirmou que obteve um acordo para solucionar definitivamente o problema. Segundo ele, como havia uma ação judicial transitada em julgado cobrando a construção do muro, previsto no convênio com o Dnit para a obra do viaduto da Gare, a saída foi negociar com o governo federal a devolução do valor não aplicado na obra do muro. Após esse pedido, o Dnit respondeu informando que o total é de R$ 209 mil (valores de 10 anos atrás), além de juros e multas de mais R$ 429 mil, o que totalizando R$ 638 mil.
- É absurdo, nessa crise nas contas públicas, ter de desembolsar esse valor. Se tivesse sido resolvido no passado, poderiam ter pago bem menos, só R$ 209 mil. Mas como era inadmissível para a cidade que fosse construído um muro para trancar a rua, muito contra a vontade, vamos pagar esses R$ 638 mil e acabar com essa discussão e essa ação judicial. É lamentável, pois com esse valor, daria para construir uma das unidades de saúde que foram licitadas esta semana - afirma Pozzobom.
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O boleto enviado pelo Dnit já está nas mãos da prefeitura, que tem até o dia 26 de julho para fazer o pagamento. Assim que a quitação for feita, o comprovante será remetido à Justiça Federal para pedir a extinção do processo judicial que cobrava que o município construísse o muro como contrapartida para cumprir com o convênio da obra do viaduto.
Segundo a prefeitura, será solicitado à Rumo ALL que instala uma cancela eletrônica no local.
A obra da avenida e do viaduto começou no final do governo Valdeci Oliveira e foi concluída em junho de 2010, já na gestão Schirmer, com a liberação do trânsito. Em junho de 2008 (imagem ao lado), a construtora contratada já havia asfaltado parte da avenida e esperava autorização da ALL para começar a construção do viaduto, com R$ 4,75 milhões do governo federal e R$ 1,24 milhão de contrapartida da prefeitura.